O que será prioritário no momento de equipar a cozinha? Sendo uma divisão essencial em casa, é certo que consome uma boa parte do orçamento e, por isso mesmo, é importante planear bem as novas aquisições a nível de eletrodomésticos, quer se trate de uma renovação ou algo de raiz. Para não nos perdermos neste emaranhado de decisões de compra, eis um artigo que reúne uma série de dicas.

O ponto inicial é pensar sobre a utilização que vais dar à cozinha. É uma cozinha para quem faz refeições fora regularmente? Se sim, basta pensar apenas no básico e no mais essencial. Se, por outro lado, é uma cozinha orientada para pessoas que efetivamente fazem muitas refeições em casa, gostam de receber pessoas e vão dar-lhe um uso regular, então vale a pena investir algum tempo a pensar sobre quais os grandes e pequenos eletrodomésticos essenciais, que tipo de utensílios vai ter que ter e por aí em diante. 

Comecemos pelos grandes eletrodomésticos

A dica básica é pensar nos eletrodomésticos como grandes investimentos e, portanto, devemos considerar o futuro. Isto é, devemos, se possível, privilegiar eletrodomésticos com classe energética superior. Apesar de o investimento inicial ser maior, a longo prazo acaba por compensar bastante. A par da classe energética, também a qualidade é relevante. 

Dentro dos grandes eletrodomésticos, diríamos que os essenciais são:
. o frigorífico: deve optar-se por um equipamento que responda às necessidades de capacidade, além da questão da classe energética já referida acima, até porque está sempre ligado à corrente. Outros fatores a considerar: ruído, ventilação, no frost (impede a acumulação de gelo na zona de congelação), termostatos (idealmente devem existir dois, para ajustar o frigorífico e o congelador separadamente) e ainda super freeze e super cool (congelação ou refrigeração rápida). (Ver aqui as várias opções disponíveis na JOM)

. a placa de cozinha, sendo que existem várias opções no mercado, seja a gás, seja por indução ou até mistas. As placas de indução são rápidas a aquecer e consomem menos do que os outros sistemas. Nas placas de indução, o calor é gerado na base do tacho (superfície magnetizável). Mas também acusam pontos fracos: muitas são caras e só funcionam com material de cozinha magnetizável. (Ver aqui as várias opções disponíveis na JOM)

. o exaustor: aqui é fundamental considerar a capacidade de extração do equipamento. Existem modelos que extraem o ar através de uma conduta na parede e outros (de recirculação) que o fazem passar por filtros de carvão antes de o libertarem de novo na cozinha, já “purificado”. O primeiro sistema tende a revelar melhores resultados, mas nem sempre a cozinha tem condutas de evacuação. Outro critério importante é o ruído: os modelos mais silenciosos libertam um murmúrio semelhante ao de um frigorífico. (Ver aqui as várias opções disponíveis na JOM)

. o forno elétrico: preferencialmente dos que têm limpeza automática e sabendo um bom forno tem uma grande durabilidade, pelo que deve ser escolhido com cautela. Assim sendo, resumidamente, deverá adaptar-se às tuas necessidades culinárias e poderá ainda incluir especificações smart. Os melhores fornos aquecem de forma rápida até chegarem à temperatura pretendida e espalham o calor uniformemente por todo o equipamento. (Ver aqui as várias opções disponíveis na JOM)

. o microondas, considerando o espaço disponível e os hábitos a cozinhar, até porque há diferentes tipos: com e sem grill e os combinados. (Ver aqui as várias opções disponíveis na JOM)

Para os mais preguiçosos, mas também amigos do ambiente, é importante, se o orçamento o permitir, adquirir uma máquina de lavar loiça, que podem ser compactas, de encastre ou de livre instalação. Ao escolher, confirma sempre as dimensões e decide qual a melhor opção, tendo em conta o tamanho da família, as características da cozinha e a frequência das lavagens.

Passando para os pequenos eletrodomésticos essenciais

Uma vez mais, a palavra de ordem é planear para não acabarmos com uma cozinha repleta de equipamentos desnecessários ou com nada que efetivamente dê jeito nas alturas mais importantes. Os nossos cinco essenciais: 

. A cafeteira elétrica (ou jarro elétrico): uma das opções na hora de montar a cozinha é incluir na lista uma cafeteira elétrica que nos vai aquecer água numa questão de segundos, seja para o café, o chá ou para juntar ao tacho enquanto preparas os cozinhados. 

. A batedeira: outro clássico das cozinhas é a batedeira, um pequeno eletrodoméstico que ajuda bastante no dia a dia de quem gosta de cozinhar, sendo uma opção perfeita para fazer massas e bolos.

. A torradeira / sandwicheira: a torradeira é ideal para aquecer o pão e fazer torradas quentes e rápidas no dia a dia. Já a sandwicheira é uma versão onde se pode fazer lanches recheados, sendo uma excelente opção para preparar rapidamente um lanche com queijo derretido, por exemplo.

. A churrasqueira elétrica (grill): ideal para grelhar carnes, espetadinhas e até mesmo legumes. O grill tem a praticidade de aquecer e preparar os alimentos retirando o excesso de gordura, o que é ideal para fazer grelhados mais saudáveis.

. O robot de cozinha: já há no mercado opções bem acessíveis e esta vai ser a ajuda extra que precisas para apressar as tarefas culinárias, como preparar um arroz branco ou uma massa rápida, fatiar vegetais em instantes, fazer sumos, triturar as sopas sem esforço e por aí fora.

Outro equipamento que pode fazer todo o sentido na tua cozinha é uma varinha, que faz muito mais do que reduzir uma sopa a um simples puré. Há no mercado varinhas com muitas outras funções, dependendo dos acessórios: além de picarem e ralarem, confecionam maionese, chantili, claras em castelo, smoothies ou até massa de crepes. Basta mudar ou acoplar as lâminas ou os acessórios para picar ou bater. 

Se estás nesta fase de montar (ou remodelar), partilha aqui nos comentários o que não pode faltar na tua cozinha e qual dos eletrodomésticos não abres mão. De resto, já sabes que encontras tudo online em www.jom.pt.