O artigo de hoje começa com uma questão: quem aqui não gosta de uma casa com muitas janelas e muita luz natural a inundar os espaços? Pois bem, saiba que efetivamente este é um dos requisitos mais em conta quando se trata de comprar ou arrendar um imóvel. Porém, as janelas exigem um cuidado extra no que toca à decoração pois, por muitas vantagens que lhes estejam associadas, também importa preservar a nossa privacidade, a nossa segurança e isolar a casa em termos térmicos e acústicos. Além disso, uma janela ‘despida’ torna o espaço mais frio, mais vazio e impessoal. Portanto, as cortinas, além de darem proteção contra a luz e alguns olhares curiosos, servem também como um excelente complemento da decoração. Por isso, é essencial saber como escolher a cortina mais adequada para a sua decoração e, como acreditamos que existem algumas dúvidas relativamente a este tema, no artigo de hoje vamos tentar clarificar alguns tópicos que consideramos relevantes.

O que deve considerar antes de comprar?

O primeiro passo é conhecer os limites e avaliar o orçamento de que dispõe para comprar os cortinados: quantas janelas tem e a quantas vai querer aplicar cortinas. O passo seguinte será tirar as medidas com precisão e aqui convém reforçar que a cortina não tem que ter exatamente a mesma largura e altura que a janela. Deixe uma margem para criar um efeito mais harmonioso e agradável. Isto aplica-se, claro, a cortinas que são feitas à medida, uma vez que, no mercado regular, as cortinas já são vendidas com uma medida padronizada que se adapta à maioria das janelas, tendo a possibilidade de subir a bainha, se necessário. 

Antes do momento de decisão, olhe para o seu espaço e perceba que solução melhor se ajusta. Isto é, imagine que tem uma janela com características arquitetónicas de se aproveitar, o ideal neste caso será optar por tecidos semi transparentes que garantam privacidade mas que, ao mesmo tempo, não escondam a parte estética da construção. Por outro lado, se tem uma janela pouco apelativa e até virada para uma paisagem nada atrativa, jogue a seu favor e vede-a de forma mais carregada. Como? Por exemplo, comprando um cortinado mais grosso.

De resto, convém que a escolha vá de encontro e recaia sobre o estilo do próprio espaço, que se harmonize com o ambiente e com o uso que lhe irá dar.

Quais os tipos de cortina mais comuns?

Tradicionais: as cortinas tradicionais são aquelas que ficam presas em varão e cujo friso pode ou não estar embutido no teto. Adaptam-se a diferentes ambientes, são de fácil colocação e podem ser feitas com diferentes tecidos, das mais variadas texturas e cores. 

Romanas: mais comuns em decorações contemporâneas, estas cortinas em tecido abrem-se na vertical e têm um género de varetas que as atravessam em largura e permitem que se abram e fechem em camadas. No mercado, encontra opções transparentes, em blackout, com diferentes padrões e cores. Por serem de fácil remoção e lavagem, são uma boa aposta para quartos de criança. 

Rolo: as cortinas em rolo podem complementar as cortinas tradicionais ou podem ser usadas sozinhas. Portanto, há quem as use para isolar o espaço em termos acústicos ou térmicos e há quem as integre com uma cortina tradicional que fica do lado de dentro. São uma excelente opção para quem tem uma sala pequena. Se tiver janelas pequenas e sistema de aquecimento debaixo das janelas, pode e deve optar por cortinas de rolo. Existem variadas gamas e cores para as telas. Se pretender um ambiente harmonioso e clean opte por beges e brancos, nunca falham. 

Cortinas double vision: especialmente feitas para quem aprecia o ‘meio termo’. Como o próprio nome dá a entender, este tipo de cortina permite uma visão dupla do ambiente, por variar entre faixas horizontais opacas e transparentes. Deste modo garante que não perde por completo a visão que tem do exterior e, ao mesmo tempo, consegue alguma privacidade e bloqueio da luz solar. 

Existem mais tipos de cortinas, mas estes são certamente os mais procurados no mercado.

As cortinas devem ocupar apenas a janela ou a parede inteira?

Se não existir nenhuma barreira, como um aparador sob a janela, as cortinas ficam melhor e mais elegantes na decoração se forem até ao chão. Quanto à largura, não há propriamente uma regra. Porém, quando a esquadria é descentralizada, recomenda-se que encubra toda a parede para disfarçar a diferença entre os lados, mas isso pode variar de caso para caso.

As cores, os tecidos e os acabamento

Olhe à sua volta e perceba o ambiente que tem, respire o estilo de decoração da sua casa. As opções são tantas que convém ter em consideração alguns aspetos, a saber:

– Decorações sóbrias e minimalistas pedem cortinados com cores ténues que se integrem harmoniosamente no ambiente, sem grande exuberância. Se pretende que a cortina se destaque, opte por cores vibrantes ou com algum tipo de padrão, mas tenha em atenção o ruído visual. Demasiada informação visual pode estragar o resultado final!

– De entre os tecidos, o linho é muito procurado, por ser um material elegante que facilmente associamos a espaços frescos e de bom gosto. Para quem procura um toque diferente, o veludo e a seda são opções bastante válidas, por serem materiais sofisticados e que oferecem distinção ao ambiente. Para os quartos das crianças, a escolha mais comum recai sobre a sarja, por ser fácil de lavar e ser um tecido versátil. 

– No que toca aos acabamentos, há quem prefira a reta com alça, que se prende no varão com tiras de tecido e que têm um intervalo constante entre elas; a reta com ilhós, que também se prendem no varão por via de anéis que se sucedem com um espaçamento igual entre eles; a prega fêmea que forma duas dobras em sentidos opostos, encontrando-se na parte frontal do tecido; a prega macho que forma dobras em sentidos opostos, mas que se encontram do avesso; o sistema de ondas que faz exatamente o mesmo efeito que a cortina de ilhós, mas não tem ilhós e as suas dobras produzem uma ondulação por via de um sistema cozido no interior do cós.

De uma forma muito resumida, se é fã de uma decoração mais minimalista, deve optar por tecidos leves e cores neutras como branco, pérola, bege, cinza claro, com acabamento de ondas ou reto, uma vez que acrescentam elegância e modernidade. Se, por outro lado, aprecia um estilo mais clássico deve optar por cortinas com maior volume e com pregas mais tradicionais, que são feitas em tecido e são presas em varões, sendo os mais comuns os varões de ferro e em madeira.

Por fim e para colmatar, se pretende aplicar cortinas a espaços pequenos, considere que as mais ajustadas são as cortinas com pouco volume, cores mais claras e tecidos leves. De resto apenas para relembrar que na JOM encontra uma boa seleção de cortinas, ao melhor preço, que se ajustam aos diferentes gostos e estilos pessoais. Descubra-as aqui, ou numa das nossas lojas físicas.