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Dormir pouco (e mal): 6 efeitos secundários na saúde 

Quando dormimos, estamos a desacelerar o corpo das preocupações diárias e a atingir um profundo estado de repouso. Além das horas que passamos a dormir, também a qualidade do sono e o descanso são fundamentais para a nossa saúde (física e mental), apesar de nem sempre serem considerados e os efeitos secundários podem ser vários e atuar a diferentes níveis no nosso desempenho diário. Portanto, torna-se vital percebermos o que se passa durante a noite (considerando que são aconselhadas, pelo menos, sete horas de sono por dia, para um adulto) e, se necessário, mudar os nossos hábitos de modo a que consigamos repor as energias gastas durante o dia.

Sendo uma necessidade fisiológica é extremamente importante que tenhamos noção das consequências de dormir pouco (e, muitas vezes, mal). Neste artigo, enumeramos algumas das possíveis consequências.

Desvio de atenção e perda de memória

Quando dormimos pouco sentimos dificuldade em estar concentrados no dia seguinte e, se acontecer de forma rotineira, pode mesmo vir a afetar a nossa memória. Isto porque o nosso cérebro, enquanto dormimos, está a revigorar memórias e, ao não dormirmos as horas suficientes, a consolidação das memórias é afetada, o que faz com que fiquemos mais suscetíveis a esquecimentos.

Além de ser uma grave consequência mental, a privação de sono associada ao desvio de atenção e redução do tempo de reação contribui ainda para o aumento do risco de acidentes rodoviários. 

Ansiedade e depressão

Quando não conseguimos dormir, um outro efeito possível é o aumento da ansiedade ao longo do dia. Se for uma condição recorrente, devemos agendar consulta com um especialista de modo a tentar entender o que nos está a fazer sentir ansiosos. 

Além disso, os distúrbios de sono podem levar a sintomas de depressão, sendo as insónias o distúrbio mais comum. Tendencialmente, estas duas condições alimentam-se mutuamente, sendo que a falta de horas de sono agrava os sintomas de depressão e a depressão pode resultar em dificuldades em adormecer.

Descontrolo das emoções

Com os distúrbios de sono, o nosso cérebro tem dificuldade em assumir o controlo emocional, o que, em última instância, pode afetar as nossas relações pessoais e profissionais. Qual o resultado possível? Situações de pequena dimensão às quais não daríamos relevância num dia normal, poderão deflagrar um grande stress. 

Aparência física

Passando a nossa atenção para eventuais consequências físicas, quando dormimos pouco também a nossa aparência física é afetada, em especial a pele que é comum ficar pálida e sem brilho. Porquê? Quando estamos com privação de sono, o organismo liberta mais cortisol, hormona associada ao stress e o excesso de produção de cortisol faz com que haja menos colagénio, a proteína responsável por manter a pele suave e elástica.

Outra causa comum de se dormir pouco são os olhos inchados, as rugas e as olheiras. 

Aumento do peso

Ao dormirmos pouco, é comum no dia seguinte notarmos um aumento generalizado do apetite, isto porque o número de horas de sono influencia de igual modo as escolhas alimentares que fazemos. Se for uma situação prolongada, poderemos vir a ter problemas relacionados com a obesidade, porque a falta de horas de sono estimula o apetite, levando a que tenhamos mais vontade de consumir alimentos ricos em gordura, mais açucarados e que tragam recompensas de satisfação imediatas. Tudo isto está relacionado com um desequilíbrio a nível hormonal provocado pela redução de leptina (hormona da saciedade) e pelo aumento da grelina (hormona responsável pelo apetite). Estas alterações hormonais podem efetivamente contribuir para o aumento do Índice de Massa Corporal.

Maior risco de contrair doenças

São vários os estudos que evidenciam que o facto de se dormir pouco (e/ou mal) contribui para sérios riscos de saúde. Entre as consequências descritas, as horas de sono e a própria qualidade do sono estão na base do surgimento de placas nas artérias que dão origem a doenças cardiovasculares, efeito esse que não é exclusivo das artérias. Abrange ainda a rede das veias por todo o corpo, o que aumenta o risco de doenças circulatórias, acidentes vasculares cerebrais, problemas digestivos e, claro, as já mencionadas doenças cardiovasculares.

As pessoas que dormem pouco, a longo prazo, poderão ainda ter tensão alta, enfraquecimento do sistema imunitário e problemas com obesidade e diabetes.

Portanto, a lista de consequências de dormir pouco é longa, sendo importante estarmos atent@s a alguns destes sinais que possam aparecer. Nos dias de hoje, temos várias soluções às quais podemos recorrer para retomar as noites de sono tranquilas, começando, por exemplo, por termos um bom colchão. É o colchão que nos ajuda a ter  uma postura correta durante o sono e, por isso mesmo, deve ser comprado de acordo com as características específicas de quem o vai utilizar. Para além disso, é igualmente importante uma higienização frequente e a troca de colchão de 10 em 10 anos, por ser este o prazo que nos indica que o colchão mantém as suas propriedades. Se acordas dorid@, com a sensação de que o sono não foi suficientemente reparador, talvez seja uma boa ideia ler este artigo com um resumo dos diferentes tipos, marcas e dicas que deves conhecer para escolher a melhor opção para o teu sono.

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Dicas para uma boa rotina de sono: 

– Estipular e cumprir um horário de sono regular, de modo a manter diariamente a hora de deitar e de levantar;
– Criar um ambiente adequado ao sono, desligando todos os aparelhos eletrónicos e evitando o uso de ecrãs algum tempo antes de ires dormir;
– Fazer atividades relaxantes antes de ir dormir (como, por exemplo, meditação, alongamentos, leitura);
– Dar preferência a uma refeição ligeira ao jantar, sem ingerir demasiados líquidos ou bebidas estimulantes.

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